Histórias e relatos de Agrolândia contados pelos ouvintes

Confira

Por Cássia Paim Kopsch em 25/07/2022 às 11:55:09

Durante este mês de julho recebemos relatos de nossos ouvintes, assim, nos ajudando a contar a história dos 60 anos de Agrolândia e algumas curiosidades. Confira:


"História de Agrolândia contada por Rodolfo Esser. Por volta de 1935, ainda não havia estrada para Serra dos Alves, o percurso era por dentro do Rio Garganta para chegar até a Serra dos Alves atravessava-se o rio 22 vezes, e quando havia enchentes não tinha passagem. Vendo a dificuldade, o Sr. Augusto Esser, procurou o prefeito que na época era de Rio do Sul para fazer uma estrada que liga Ribeirão Garganta a Serra dos Alves, mais especificamente o morro do Perau, o projeto foi aprovado pelo prefeito. O Sr. Augusto Esser foi contratado nesta tarefa como feitor da estrada. Seus auxiliares filhos, Rodolfo e Adolfo Esser, e com mais alguns amigos. As ferramentas usadas foram machado, picareta, pá, enxada, enxadão e alavanca de ferro. Ficavam amarrados pela cintura para não cair Perau a baixo, esta tarefa era feita pelo mais corajoso, Rodolfo Esser, que na época contava entre 15 a 16 anos de idade.

A primeira escolinha na nossa comunidade, construída por Augusto Esser nas terras de sua propriedade com recursos próprios, para que seus filhos mais velhos e mais alguns filhos da vizinhança aprendessem a ler e escrever, o professor conhecido por João Manco. Anos após construída a primeira capela nas terras de Pedro Polini, aí as crianças começaram a frequentar as aulas dentro da capela, a primeira professora se chamava Venilha, depois veio outra professora Dolores Ramos Borges. Mas um tempo depois ela saiu, no lugar de Dolores ficou Ottilia Reiter ainda na capela. E por volta de 1958 foi construída a primeira escola pertencente ao município de Trombudo Central prefeito Hartur Schroeder. Na época o presidente da escola era Rodolfo Esser. A escola foi inaugurada como escola Isolada Municipal, e em 1966 inaugurada a nova escola com nome Orlando Bértoli, na época o prefeito era o Sr. Adolfo hedel, a professora Ottilia Reiter ensinou durante 33 anos em Ribeirão Garganta.

Esta história foi contada por meus avós Ismail e Bernardette, vivenciada por Rodolfo meu bisavô e Augusto meu tataravô."

Por: Letícia Caroline Esser.


"Em 1968 foi a vinda do governador Ivo Silveira pra Agrolândia e ele foi recebido com festa. Com o prefeito Adolfo Hedel eu tinha 12 anos, fui a primeira aluna no Colégio Pedro Américo"

Por Siglinda Roeder.


"Eu também nasci aqui em Agrolândia e o meu sogro e sogra também levava leite pros Bauer. Já moro a 70 anos aqui. O sogro levava leite de carroça naquele tempo."

Por Waltraud Prochnow.


"Meu opa, Emílio Ruch, ele era o leiteiro de Agrolândia de carroça e sou neta dele, ele também contava sobre o índios do alto são João."

Por Eleni Santos.


"Eu Me chamo Rosimere Garcia da Silva, sou natural de Petrolândia – SC. Eu fui com 13 anos para Joinville, morei lá com meu pai, desde os 17 anos vim para Agrolândia com meu pais. Já faz 8 anos que estamos morando aqui."

Por Rosimere Garcia da Silva.


"Primeira TV no Ribeirão Garganta foi na casa da Irma Koniq, os vizinhos se reuniam para assistir TV"

Por Waltrudes Koniq.


"Na festa do colono de 1976, tinha o desfile, e Nilto Zilse, tinha um cavalo e um boi na carroça, para o desfile, ao lado de Nilto está seu pai Hemann Zilse. E Nilto podia escolher entre uma nogueira, ou grade pro trator, mas como não tinham trator e a nogueira já tinham. Ganharam o terceiro prêmio que era uma semeadeira para milho e feijão. O Nilto virava terra com o cavalo e o boi, e também ajuntava toras no mato com essa dupla, o boi e o cavalo que se davam muito bem no serviço.

Por Nilto Zilse.


"Rosana, aqui vai mais uma pequena história de Agrolândia... Eu, Helma Kopsch, posso contar uma história do meu pai, ele se chamava Frederico Prochnow, era registrado como construtor de obras e tinha funcionários registrados. Foi ele com seus funcionários que construíram a igreja evangélica (igreja do relógio). Em 1963, dia 4 de novembro está igreja foi inaugurada! Meu pai recebeu uma bela homenagem, e se emocionou, pois, estava doente, e no dia 21 de novembro de 1963 veio a falecer. Ele foi o primeiro a ser velado nesta igreja, pois na época não tínhamos mortuária em Agrolândia."

Por Helma Kopsch.


"Oi bom também quero homenagear o nosso grupo de clube de mães, grupo primavera, que foi atuado no tempo da dona Uta Kriser que hoje ainda está funcionando com 9 integrantes.

Esse grupo reside no bairro Siegel."

Por Waltraud Prochnow.


"A história que sempre escutei meu avô Augusto Esser contar é que quando eles vieram de Tubarão pra cá. Subiram pelo rio pois não havia estrada nem uma, vieram com a cara e coragem, com alguns cargueiros. Alguns dos filhos que já tinham vieram nos balaios de cargueiros, subiram rio acima até pra lá do perau hoje conhecido. Ele e os filhos mais velhos começaram a escavar uma estradinha pendurados em cordas para começar a estrada, hoje conhecida como o morro do perau. Ali começaram a vida no meio de animais ferozes, hoje falam a Vila do Esser, e assim por diante. Isto é um pouco que lembro deles comentar. Obrigada!"

Por Eusnalda Esser.


"A minha história seria sobre o passeio de trem. Nos anos 62, fomos fazer um passeio, o Álvaro, eu e o irmão do Álvaro levou nos até a estação de trem no Alto São João, de carro de mola. De lá embarcamos no trem, fomos fazer o passeio até Indaial visitar o irmão do Álvaro, e também a minha tia e a prima. Este passei foi muito legal. Só na época teve problema na madeira de baixo do trilho estava podre o trem balançava muito. Mas foi muito legal, essa foi a nossa história."

Por Ditlinda.

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