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Santa Catarina

Catarinense de 22 anos cria aplicativo que identifica larva do mosquito da dengue com IA e vai a Paris para falar sobre tecnologia


Um estudante de ciências da computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) criou um aplicativo usando a Inteligência Artificial (AI) que consegue reconhecer larvas do mosquito da dengue através de fotos. Pedro Philippi Araujo, de 22 anos, agora vai apresentar o projeto em Paris, capital da França, no início de setembro.

Chamado de "XôDengue", o aplicativo funciona por meio de um modelo de deep learning: que ocorre a partir de uma base de 1900 fotos de larvas de mosquitos.

O usuário pode, então, tirar uma foto de uma larva que encontra em casa e contar com a inteligência para identificar se o material pertence ao Aedes aegypti.

De acordo com o estudante, o aplicativo ainda está em fase de finalização e deve ser liberado inicialmente para dispositivos Android.

Na construção do aplicativo, Araujo contou com a orientação da professora Christiane Gresse von Wangenheim, do departamento de Informática e Estatística da UFSC, em cooperação com o professor Carlos José de Carvalho Pinto, vinculado ao departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da universidade.

O projeto foi desenvolvido ainda com junto com iniciativa Computação na Escola, o Laboratório de Transmissores Hematófagos da UFSC e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

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