A Polícia Civil de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira (19) o final da investigação sobre o desaparecimento de Ritchelle Magdi Popeng, ocorrido em 4 de fevereiro deste ano em São Joaquim, na Serra Catarinense. O caso teve um desfecho trágico: a polícia concluiu que Ritchelle foi assassinada por dívidas com uma facção criminosa.
A investigação durou 10 meses e identificou seis suspeitos de envolvimento no crime, todos eles ligados à facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Os suspeitos foram presos na manhã desta terça-feira, em cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão pelos crimes de homicídio doloso qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com a corporação, as evidências apontaram que o decreto da morte de Ritchelle, usuária de entorpecentes, aconteceu a partir de uma dívida que ela teria com a facção PGC. Por conta disso, a facção ordenou a execução e o desaparecimento da vítima, o que foi cumprido e, até o momento, o corpo dela não foi localizado.
A Polícia Civil destacou que execuções e o desaparecimento de vítimas têm sido práticas recorrentes adotadas por facções. Diante das provas coletadas por meio de oitivas e múltiplas medidas cautelares durante a investigação, que demonstraram a ligação dos investigados com os crimes, foram solicitadas as prisões dos seis envolvidos, além das buscas e apreensões.
Com base nos elementos apresentados nos documentos judiciais, o Poder Judiciário determinou a execução das medidas, que foram cumpridas nesta manhã. Após o cumprimento dos mandados, os investigados foram conduzidos à unidade prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Fonte: Carolina Sott / SCC10