Foto: Rafael Dell Antonio
Quase uma semana após a abertura de uma cratera que "engoliu" parte da pista da BR-470 no km 143 em Rio do Sul, alguns moradores do loteamento Jardim Alexander, que fica a poucos metros da interdição, continuam apreensivos, temendo possíveis novas movimentações do solo.
No início desta semana, tomaram conta das redes sociais alguns vídeos que mostram uma erosão e um pequeno buraco no terreno de uma casa da rua Câmara Jr, a poucos metros da cratera que se abriu na BR-470 na quarta (14) e na sexta-feira (16).
A casa que fica no terreno onde o buraco se abriu, também na semana passada, é a parte final de uma galeria de drenagem da rede fluvial do loteamento. A parte que sobrou da estrutura foi avaliada por geólogos da Defesa Civil de Rio do Sul e os técnicos apontaram que não há relação entre o problema no terreno da casa com a cratera da BR-470.
"Não tem relação referente à questão geológica, de movimentação de solo. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Aquilo ali é erosão causada pela rede fluvial que passa embaixo dessas residências. ( ) Esses fatos já tinham ocorrido lá em outubro, novembro, na enchente que impactou odo o Alto Vale. Aí ela se agravou agora", explicou o chefe da Defesa Civil de Rio do Sul, Renato Abreu.
Conforme o responsável pela Defesa Civil, uma reunião foi feita com a Associação de Moradores do loteamento, que fica na encosta acima da cratera que se abriu na BR-470.
Foto: Divulgação / Prefeitura de Rio do Sul
O encontro teve como pauta a solução para o problema na tubulação, que culminou com a abertura do buraco no pátio da casa.
Segundo a Defesa Civil, um geólogo contratado pelo município está acompanhando todos os dias a situação do terreno no local e acompanhará as obras de reconstrução da rede de drenagem fluvial das ruas do loteamento Jardim Alexander.
As equipes também seguirão acompanhando, de forma mais superficial, a reconstrução da pista da BR-470, a poucos metros deste local. Porém, neste espaço, de responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), técnicos do órgão federal monitoram o andamento dos trabalhos.
