Criminosos se passam por advogados para aplicar golpes em SC

Os estelionatários estão tentando enganar e extorquir as vítimas

Por Aline S Z Klitzke em 17/07/2024 às 10:51:48

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Lages emitiu um alerta à população sobre um novo tipo de golpe que tem afetado clientes de advogados. Criminosos estão se passando por advogados ou representantes de escritórios para enganar e extorquir essas pessoas.

Como os golpistas agem

Os estelionatários acessam processos públicos e online nas bases de dados dos tribunais, obtendo assim dados pessoais das vítimas. Com essas informações em mãos, eles entram em contato com as vítimas, geralmente pelo WhatsApp, e solicitam pagamentos sob o pretexto de custas processuais, pagamento a peritos ou outras taxas relacionadas aos processos. Eles alegam que somente após esses pagamentos os direitos reivindicados serão liberados.

Cuidados e orientações da OAB

A OAB Lages destaca que qualquer solicitação de pagamento via WhatsApp deve ser considerada suspeita. Os clientes não devem realizar pagamentos a terceiros que não sejam seus advogados ou o Tribunal. Normalmente, essas cobranças são feitas de forma presencial ou por videochamada, nunca por WhatsApp.

Os golpistas frequentemente usam fotos dos advogados e até de suas famílias, alegando que o número de telefone mudou para dar mais credibilidade ao golpe. Além disso, eles criam situações de emergência para pressionar as vítimas a efetuarem os pagamentos rapidamente.

A OAB esclarece que não existem emergências para pagamentos judiciais. Mesmo em casos de antecipação de honorários periciais ou custas judiciais, os pagamentos devem ser realizados em nome do Tribunal e não de indivíduos.

Recomendações

Em caso de dúvidas, a orientação da OAB é sempre contatar diretamente o advogado responsável pelo caso. Dessa forma, é possível confirmar a veracidade de qualquer solicitação de pagamento e evitar cair em golpes.

A OAB Lages continua monitorando a situação e reforça a importância de estar sempre atento a comunicações suspeitas para proteger os direitos e o patrimônio dos cidadãos.

Fonte: Rádio Educadora

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