Um dia no calendário que não é encarado como todos os outros: sexta-feira 13. Para alguns, um símbolo de má sorte, a outros, um número cercado por acontecimentos peculiares. Confira a origem, os mitos e as superstições da data.
A vinculação negativa do número 13 vem, pelo menos em parte, pelo antecessor. Em geral, o 12 é um número que está em muitas associações: 12 signos do Zodíaco, 12 apóstolos de Jesus, 12 deuses de Olimpo. Assim, o 13 representa um ciclo sendo rompido, a transformação. E é isso, muitas vezes, que amedronta.
— Muitas vezes, as pessoas têm uma relação difícil com o desapego, com a finalização de ciclos, o início de uma nova etapa. Então, o 13 pode ser um aspecto desafiador nesse ponto — conta Moara Steinke, astróloga e colunista da Revista Donna.
O professor e doutor em história Odir Fontoura explica que os primeiros registros da sexta-feira 13 são encontrados em folhetins e em jornais datados do final de 1800:
— A cultura popular da data passa desde a religião, até os mitos e a literatura. Eu diria que é impossível que a gente encontre um momento fundador, mas várias influências contribuíram para que a gente fale sobre ela.
Muitas teorias e fatos presentes na história foram criados para justificar a má sorte do número 13. E quando vira uma data e cai em uma sexta-feira, as teorias de azar se multiplicam.
— A sexta-feira historicamente tem essa bagagem negativa. É na sexta-feira que Cristo morre. Existe uma narrativa da Idade Média que diz que era nas sextas-feiras que as bruxas se reuniam à noite — conta o professor.
Segundo as superstições mais conhecidas, as pessoas não devem passar embaixo de escada, quebrar espelho ou mesmo abrir um guarda-chuva dentro de casa para evitar a má sorte. Outras crendices como não cruzar com um gato preto, no entanto, impactam em riscos aos felinos, especialmente neste dia. Confira as superstições: