Incêndios em vegetação têm sido problema recorrente em Santa Catarina. O fogo que atingiu o Saco dos Limões, em Florianópolis, na tarde da última quarta-feira (11), foi o 920º caso registrado em Santa Catarina entre agosto e setembro deste ano, de acordo com o Corpo de Bombeiros. As causas ainda são desconhecidas, assim como na maioria dos casos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, entende-se por incêndio em vegetação o fogo que se alastra em vastas extensões arborizadas ou áreas de cultivo agrícola.
Com frequência, envolvem plantações de eucalipto, pinus e grandes plantações de culturas como soja e milho, além de grandes áreas de vegetação nativa.
Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, o mês de agosto é o que mais registra incêndios desse tipo.
"Isso pode ser justificado pelo tempo seco. Agosto costuma ser uma época com mais incêndios em vegetação. Contudo, os incêndios são imprevisíveis", afirmam os bombeiros.
Apesar de o tempo seco ajudar a espalhar mais rapidamente o fogo, muitos casos atendidos pelos bombeiros têm na ação humana o fator iniciador.
"Focos de incêndio em áreas abertas, em sua maioria, são causados pela ação humana. Isto ocorre quando alguém coloca fogo em entulhos, móveis ou lixo, por exemplo. Contudo, pequenas ações como jogar bitucas de cigarro acesas no solo, ou acender uma fogueira em um acampamento, por exemplo, podem dar início a incêndios de grandes proporções", explicam os bombeiros.
Os bombeiros dão algumas dicas que, apesar de simples, podem evitar tragédias irreparáveis:
Ao avistar um incêndio em vegetação, a primeira orientação é avaliar o tamanho das chamas. Se o foco for pequeno, pode ser combatido por resfriamento (com água), ou por abafamento (jogando terra ou areia em cima do fogo, por exemplo).
Entretanto, como o fogo em vegetação é muito perigoso, pode se alastrar rapidamente. Por isso, logo que notar que as chamas estão fora de controle, ligue para os bombeiros através do número de emergência 193.
Fonte: Rede Web TV