No dia 24 de junho, a mulher deu entrada no Hospital Regional de Rio do Sul, com a placenta em mãos, afirmando aos profissionais de saúde que havia "perdido o bebê".
Segundo a polícia, após algumas tentativas de diálogo, a mulher informou que o colocou em um saco e o atirou em uma região de mata, próxima à residência onde mora.
A Polícia Civil de Rio do Oeste, com o apoio da DPCAMI e da Polícia Científica, deslocou até o referido local e, após buscas, encontrou a sacola com o bebê já sem vida.
A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e liberada mediante pagamento de fiança.
Posteriormente, o resultado do exame necroscópico atestou que o bebê nasceu com vida. Consta como causa da morte hipotermia e parada cardiorrespiratória.
Diante das circunstâncias, a polícia representou ao Poder Judiciário pela prisão preventiva da suspeita, que foi deferida.
De acordo com a polícia, ainda não é possível afirmar a idade gestacional do feto até o momento do parto.
Interrogada, a mulher se reservou no direito de permanecer em silêncio.
Todas as circunstâncias do ocorrido ainda estão sendo apuradas e o prazo para conclusão das investigações é de dez dias. Estão sendo ouvidas testemunhas e são aguardados resultados de exames periciais.
Caso haja indícios de que a investigada teve a intenção de matar o recém-nascido e ocultar seu corpo, poderá responder pelos crimes de ocultação de cadáver e homicídio doloso. A pena do crime de ocultação de cadáver é de reclusão, de um a três anos, e multa; a do crime de homicídio doloso qualificado é de reclusão, de doze a trinta anos, aumentada de um terço, em razão da idade da vítima, informou a polícia civil.
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