Em reunião com prefeitos de cidades atingidas pelas recentes enchentes e autoridades em Rio do Sul neste sábado (25), o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que não faltarão recursos para os municípios que tiveram prejuízos com as enchentes, tanto nas ações de resposta humanitária, como para reconstrução. Entretanto, ele lembrou que os municípios precisam cadastrar seus planos de trabalho no sistema nacional para avaliação das necessidades.
"Quero reafirmar o compromisso do governo federal em todos os órgãos que lhe competem. Nos eventos de outubro, parte dos recursos solicitados pelas prefeituras já haviam sido liberados através de uma Medida Provisória e ainda há orçamento para este tipo de necessidade", explicou o ministro.
O prefeito José Thomé falou em nome do município, Amavi e da Fecam, e colocou que no Alto Vale, os prejuízos foram superiores a R$ 780 milhões nos eventos de chuva em outubro, mas que em novembro, os valores serão muito maiores, mesmo com levantamentos ainda não encerrados. Praticamente todas as cidades da região decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública.
"Nós suplicamos por auxílio para as famílias, para o cidadão, seja em ajuda humanitária, apoio financeiro e linhas de crédito, mesmo com valores pequenos, mas com juros condizentes, e também a liberação do FGTS para todas as pessoas da cidade, não apenas as atingidas. A população de Rio do Sul, os empresários, precisam de apoio, precisam de ajuda. A situação é muito ruim para muitos municípios e nós precisamos de sinais positivos para reconstruir e ter otimismo, seja no apoio para quem teve prejuízos, ou com a sinalização de obras que reduzam o impacto das chuvas volumosas", explicou o prefeito.
Os prefeitos da Amavi de cidades atingidas puderam manifestar seus relatos de perdas com os últimos eventos e as angústias por ser um período crítico de orçamento municipal para ações de reconstrução, melhorias em pontes e estradas danificadas, mão de obra e horas de maquinário, além de ajuda humanitária para abrigos e doações.
O governador Jorginho Mello adiantou que terá uma audiência no dia 29 de novembro com prefeitos de cidades catarinenses atingidas, para avaliar possíveis auxílios aos municípios através de um fundo específico. Além disso, ele e explicar os repasses de ajuda humanitária e como poderá fazer as primeiras obras do projeto JICA de prevenção e mitigação de enchentes, como as barragens de Mirim Doce e Petrolândia, já previstas para o início do ano que vem.
Fonte: Clóvis Eduardo Cuco / Prefeitura de Rio do Su