O trabalho de elaboração dos dois projetos de ferrovias para Santa Catarina entra na fase de coleta de dados em campo. Nesta etapa, as equipes das empresas contratadas pelo Governo precisam acessar propriedades particulares nos mais diversos pontos do interior do estado por onde os futuros trechos deverão passar. Para que o estudo seja efetivo, é necessária a colaboração dos proprietários dos imóveis para permitir o acesso dos pesquisadores.
Atualmente Santa Catarina tem dois projetos em desenvolvimento. Um deles, de 319 quilômetros entre as cidades de Chapecó e Correia Pinto, e outro, de 62 quilômetros, entre Navegantes e Araquari. O investimento do Estado é de cerca de R$ 32 milhões. A previsão de conclusão é novembro de 2024.
"Esta é uma etapa importante para a elaboração dos projetos. Com os estudos feitos até agora, com imagens aéreas mais precisas, as empresas já vem apresentando resultados satisfatórios. Agora, o trabalho de campo vai trazer mais informações e para isso é fundamental o apoio dos proprietários dos imóveis para a realização deste trabalho", reforça o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Robison Coelho.
As empresas já realizaram o levantamento topográfico, com uso de imagens aéreas e com o fechamento deste levantamento feito em terra. Agora as sondagens têm a função de determinar os tipos de solos, espessura, propriedades do solo em termos de resistência e nível do lençol freático. O acesso a esses locais é um dos grandes desafios das equipes, que precisam encarar caminhadas, mata fechada e até mesmo atravessar rios e riachos.
"O objetivo desse trabalho é possibilitar a implantação da Ferrovia. A coleta de dados em terra é fundamental para que os projetos sejam elaborados com informações precisas", acrescenta o diretor de Integração de Modais da SPAF, Ivan Amaral.?