Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado no domingo (13), os números de novos casos de Covid-19 aumentaram 134% em uma semana. Com esse crescimento e com o alerta emitido pela Fiocruz sobre a nova variante do vírus, o governo de Santa Catarina divulgou documento para reforçar a importância do uso de máscaras.
Segundo a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), o uso do equipamento é parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra o vírus. O documento, divulgado no dia 9 de novembro, reforça que o uso da máscara é:
O documento também pede que a população dê preferência para as máscaras como N95, PFF2 e outras similares, principalmente em estabelecimentos de saúde e ambientes de uso coletivo. As recomendações de higienização das mãos e uso da etiqueta da tosse também permanecem.
Ainda conforme a DIVE, a vacinação é primordial na prevenção da doença e reforça a necessidade de completar o esquema vacinal.
A DIVE também divulgou um documento com recomendações aos serviços de saúde de Santa Catarina para reforçar o uso de máscaras, luvas, óculos de proteção e batas cirúrgicas como papel de destaque no combate ao vírus.
"Embora já se tenham passado mais de 30 meses, desde que a COVID-19 foi declarada como Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o SARS-CoV-2 continua circulando, com capacidade de desenvolver mutações genéticas ou recombinação viral, resultando em novas variantes, que podem apresentar um potencial de maior transmissibilidade ou gravidade da doença" afirma o documento divulgado pela Diretoria.
O ministério da Saúde já alertou estados e municípios sobre o aumento do número de casos e reforçou a necessidade do uso de máscaras, além da higienização das mãos com água e sabão e ainda o uso de álcool 70%. O documento também reconhece que já circula no país a subvariante da ômicron BQ.1.
Pessoas com comorbidades devem ter atenção especial. O grupo inclui pessoas com diabetes mellitus, pneumopatias graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca e outras cardiopatias, doenças neurológicas crônicas, obesidade mórbida, cirrose hepática e doenças raras, como doença de Crohn e Huntington.
Fonte: SCC10