Calor extremo de até 50ºC deixa rastro de prejuízos na Europa, Ásia e Estados Unidos

Cientistas afirmam que onda de calor precoce em vários países do Hemisfério Norte tem todas as características das mudanças climáticas.

Por Cassia Paim Kopsch em 30/06/2022 às 13:35:10

A semana que marcou o início de verão no Hemisfério Norte (e os últimos dias de junho de modo geral) trouxe temperaturas escaldantes para diversos países da Europa, Ásia e América do Norte.

Nos Estados Unidos, uma onda de calor elevou os termômetros em diversas cidades do país. Na última quinta-feira (23), segundo a agência de notícias Associated Press, pelo menos 15 estados americanos marcaram temperaturas acima de 37,8 graus Celsius.

Além disso, desde o último dia 15 de junho, pelo menos 113 estações meteorológicas automatizadas espalhadas pelo país registraram temperaturas recordes. De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, mais de 30 milhões de americanos ficaram sob algum tipo de alerta de calor nos últimos dias.

O calor excessivo causa mais mortes relacionadas ao clima nos Estados Unidos do que furacões, inundações e tornados juntos. Em todo o país, as ondas de calor contribuem para cerca de 1.500 mortes anualmente, e alguns especialistas estimam que cerca de metade dessas fatalidades ocorrem justamente com pessoas em situação de rua.

Cientistas também afirmam que esse "quentura" precoce tem todas as características das mudanças climáticas. E não é só nos Estados Unidos.

Fonte: G1

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